Confira as 10 profissões e carreiras que devem ganhar destaque em 10 anos, segundo 7 especialistas consultados.
1. Gestor de ecorrelaçõesSustentabilidade é a palavra de ordem para o profissional de ecorrelações, boa oportunidade de trabalho para quem reúne conhecimento técnico ambiental (engenharia ambiental), de legislação do tema (direito ambiental) e também é bom em comunicação. “É um profissional que vai se comunicar com grupos de consumidores, órgãos governamentais e outras empresas. É a pessoa que vai fazer o meio de campo entre a empresa e os diversos stakeholders em temas relacionados a sustentabilidade”, explica a professora Renata Spers. “O profissional de sustentabilidade fica dentro da empresa e está em diálogo constante com os engenheiros ambientais, que são os profissionais que vão, efetivamente, a campo”, diz Rodrigo Vianna diretor executivo da Talenses.
2. Gestor de resíduosOutra profissão intimamente ligada à questão ambiental é gestão de resíduos. “A produção do lixo pela indústria, que ganha o foco da mídia e da opinião pública, alinhada às políticas de governança gera demanda por este tipo de profissional”, diz Lucas Ribas, diretor da Asap em Minas Gerais. Direcionamento correto para os resíduos e a transformação do lixo em fonte de renda são as atividades primordiais do profissional. “É pensar não só em reciclar mas também em diminuir a produção e o impacto dos resíduos”, lembra Sócrates Mello, diretor de operações da Robert Half no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A formação do gestor de resíduos vai depender do tipo de indústria. Engenharia ambiental, engenharia química, biologia são algumas das áreas de formação adequadas para quem deseja seguir neste ramo, de acordo com Ribas.
3. Engenheiro ambientalSe hoje já uma profissão em alta, a engenharia ambiental deve se firmar com uma das carreiras do futuro, de acordo com grande parte dos especialistas consultados. “A questão da preocupação com o impacto no meio ambiente, tanto no setor da construção civil, como no setor industrial faz com que sejam necessários profissionais com conhecimento na área ambiental”, diz Rodrigo Vianna, da Talenses.Jacqueline Resch, da Resch Recursos Humanos, concorda. “A área ambiental é uma das que a gente tem certeza que vai crescer”, diz. Plinio de Cerqueira Leite, da CL Executive Search & Interim Management, engrossa o coro: “sustentabilidade e meio ambiente são mandatários, não há dúvida que é tendência até por uma questão de racionalização de custos, que está dentro do tema sustentabilidade”, explica.
4. Engenheiro civilOs investimentos na infraestrutura devem continuar, o que torna os engenheiros civis profissionais de destaque também nos próximos 10 ou 15 anos. “A demanda vai continuar, não vimos investimentos para Copa do Mundo no volume e quantidade necessários”, diz Lucas Ribas, da Asap. Portos, aeroportos, estradas e linhas férreas respondem pela grande necessidade destes profissionais, segundo o especialista. “A infraestrutura é o que torna o país mais competitivo, sem ela tudo acontece de maneira mais lenta. Por mais que já se invista hoje, a necessidade continua e traz oportunidades para engenheiros de grandes obras”, diz Juliano Ballarotti, diretor da Hays em São Paulo. Posições da área técnica voltadas para infraestrutura também são a aposta de Sócrates Mello, da Robert Half. “Buscam-se profissionais para a área de grandes construções”, diz ele, projetando que a demanda siga forte nesta área. “É uma profissão clássica que deve continuar forte”, diz Plínio de Cerqueira Leite, da CL Executive Search & Interim Management.
5. Engenheiro de petróleo e gásOutra área da engenharia que tem tido mais demanda e deve se destacar mais ainda no futuro próximo é o setor de petróleo e gás, de acordo com Jacqueline Resch. A busca por técnicas mais eficientes de extração é um dos motivos que fazem com que engenheiros sejam cada vez mais necessários no setor de energia, destaca Sócrates Mello, da Robert Half. “A energia é um dos recursos mais importantes de um país e o Brasil tem se desenvolvido nesta área. Tem o pré-sal e já começam a surgir novas tecnologias para extrair gás de formações rochosas”, diz Juliano Ballarotti, da Hays. A falta de engenheiros, aliás, faz com que muitos projetos continuem no papel, de acordo com ele.
6. Engenheiro hospitalarEngenheiros com conhecimentos técnicos para lidar com equipamentos hospitalares de alta tecnologia têm tudo para se destacar em alguns anos, segundo Rodrigo Vianna, da Talenses. “É uma oportunidade para o engenheiro de formação especializado em equipamentos hospitalares”, diz. A preocupação de grandes hospitais em oferecer a melhor estrutura a médicos e pacientes tem puxado os investimentos e deve abrir mais oportunidades para quem se interessa pelo setor. “É um profissional que deve estar antenado com tendências, visitando hospitais no exterior para conhecer as novas tecnologias”, diz Vianna.
7. BioinformacionistaProfissionais que mesclem informação genética e a elaboração de remédios são tendência no futuro, de acordo com a professora Renata Spers da FEA-USP que coordenou a pesquisa do Profuturo. “É um cientista que trabalha com informação genética fazendo a ponte entre técnicas clínicas e desenvolvimento de medicamentos”, explica. “É uma profissão ligada à inovação e também à macrotendência de envelhecimento da população”, diz Renata.Formação em medicina e especialização em farmácia ou graduação em farmácia e pós em medicina são as combinações de estudos adequadas para o exercício desta profissão, sugere Renata. Pesquisa e desenvolvimento na área de biotecnologia é também uma das apostas de Rodrigo Vianna, da Talenses. “O Brasil tem hoje um celeiro grande de profissionais na área farmacêutica, mas está havendo uma migração para a área de negócios ligados a biotecnologia”, explica.
8. Técnico em telemedicinaA busca pela inovação e o aumento da expectativa de vida da população trarão destaque aos profissionais da telemedicina. “É uma pessoa que é parte de uma equipe que oferece diagnóstico e tratamento para os habitantes de áreas mais remotas”, diz a professora Renata Spers. Alternativa para carência de profissionais de saúde em áreas mais remotas do Brasil, a telemedicina permite que pessoas tenham acesso a diagnósticos sem estarem no mesmo local que a equipe médica.
9. Conselheiro de aposentadoriaSe a expectativa é que as pessoas vivam mais, esta é outra profissão deve se destacar a partir desta macrotendência, segundo a professora Renata Spers. O conselheiro de aposentadoria é um profissional com habilidades de contabilidade, finanças e de gestão de carreira, de acordo com ela. “É responsável por ajudar a planejar a aposentadoria, do ponto de vista financeiro, de plano de saúde e também faz o planejamento de uma segunda carreira já que as pessoas estão vivendo mais”, diz Renata. Formação em administração, contabilidade, economia e especialização em gestão de carreira são boas maneiras de se preparar para esta demanda, segundo ela.
10. Gestor de qualidade de vidaMapear riscos de problemas de saúde que colaboradores podem desenvolver e melhorar as condições do ambiente de trabalho -promovendo a busca pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional - é função do gestor de qualidade de vida, uma das profissões do futuro, de acordo com Rodrigo Vianna, diretor-executivo da Talenses. “Já existe esta preocupação dos profissionais de recursos humanos com a qualidade de vida, mas no futuro haverá mais investimento nisso por parte das empresas”, diz ele. A formação acadêmica, de acordo com Vianna, pode ser abrangente, porque o que vai fazer a diferença na hora de garantir uma oportunidade como gestor de qualidade de vida é a experiência prévia no setor de recursos humanos.
2. Gestor de resíduosOutra profissão intimamente ligada à questão ambiental é gestão de resíduos. “A produção do lixo pela indústria, que ganha o foco da mídia e da opinião pública, alinhada às políticas de governança gera demanda por este tipo de profissional”, diz Lucas Ribas, diretor da Asap em Minas Gerais. Direcionamento correto para os resíduos e a transformação do lixo em fonte de renda são as atividades primordiais do profissional. “É pensar não só em reciclar mas também em diminuir a produção e o impacto dos resíduos”, lembra Sócrates Mello, diretor de operações da Robert Half no Rio de Janeiro e Belo Horizonte. A formação do gestor de resíduos vai depender do tipo de indústria. Engenharia ambiental, engenharia química, biologia são algumas das áreas de formação adequadas para quem deseja seguir neste ramo, de acordo com Ribas.
3. Engenheiro ambientalSe hoje já uma profissão em alta, a engenharia ambiental deve se firmar com uma das carreiras do futuro, de acordo com grande parte dos especialistas consultados. “A questão da preocupação com o impacto no meio ambiente, tanto no setor da construção civil, como no setor industrial faz com que sejam necessários profissionais com conhecimento na área ambiental”, diz Rodrigo Vianna, da Talenses.Jacqueline Resch, da Resch Recursos Humanos, concorda. “A área ambiental é uma das que a gente tem certeza que vai crescer”, diz. Plinio de Cerqueira Leite, da CL Executive Search & Interim Management, engrossa o coro: “sustentabilidade e meio ambiente são mandatários, não há dúvida que é tendência até por uma questão de racionalização de custos, que está dentro do tema sustentabilidade”, explica.
4. Engenheiro civilOs investimentos na infraestrutura devem continuar, o que torna os engenheiros civis profissionais de destaque também nos próximos 10 ou 15 anos. “A demanda vai continuar, não vimos investimentos para Copa do Mundo no volume e quantidade necessários”, diz Lucas Ribas, da Asap. Portos, aeroportos, estradas e linhas férreas respondem pela grande necessidade destes profissionais, segundo o especialista. “A infraestrutura é o que torna o país mais competitivo, sem ela tudo acontece de maneira mais lenta. Por mais que já se invista hoje, a necessidade continua e traz oportunidades para engenheiros de grandes obras”, diz Juliano Ballarotti, diretor da Hays em São Paulo. Posições da área técnica voltadas para infraestrutura também são a aposta de Sócrates Mello, da Robert Half. “Buscam-se profissionais para a área de grandes construções”, diz ele, projetando que a demanda siga forte nesta área. “É uma profissão clássica que deve continuar forte”, diz Plínio de Cerqueira Leite, da CL Executive Search & Interim Management.
5. Engenheiro de petróleo e gásOutra área da engenharia que tem tido mais demanda e deve se destacar mais ainda no futuro próximo é o setor de petróleo e gás, de acordo com Jacqueline Resch. A busca por técnicas mais eficientes de extração é um dos motivos que fazem com que engenheiros sejam cada vez mais necessários no setor de energia, destaca Sócrates Mello, da Robert Half. “A energia é um dos recursos mais importantes de um país e o Brasil tem se desenvolvido nesta área. Tem o pré-sal e já começam a surgir novas tecnologias para extrair gás de formações rochosas”, diz Juliano Ballarotti, da Hays. A falta de engenheiros, aliás, faz com que muitos projetos continuem no papel, de acordo com ele.
6. Engenheiro hospitalarEngenheiros com conhecimentos técnicos para lidar com equipamentos hospitalares de alta tecnologia têm tudo para se destacar em alguns anos, segundo Rodrigo Vianna, da Talenses. “É uma oportunidade para o engenheiro de formação especializado em equipamentos hospitalares”, diz. A preocupação de grandes hospitais em oferecer a melhor estrutura a médicos e pacientes tem puxado os investimentos e deve abrir mais oportunidades para quem se interessa pelo setor. “É um profissional que deve estar antenado com tendências, visitando hospitais no exterior para conhecer as novas tecnologias”, diz Vianna.
7. BioinformacionistaProfissionais que mesclem informação genética e a elaboração de remédios são tendência no futuro, de acordo com a professora Renata Spers da FEA-USP que coordenou a pesquisa do Profuturo. “É um cientista que trabalha com informação genética fazendo a ponte entre técnicas clínicas e desenvolvimento de medicamentos”, explica. “É uma profissão ligada à inovação e também à macrotendência de envelhecimento da população”, diz Renata.Formação em medicina e especialização em farmácia ou graduação em farmácia e pós em medicina são as combinações de estudos adequadas para o exercício desta profissão, sugere Renata. Pesquisa e desenvolvimento na área de biotecnologia é também uma das apostas de Rodrigo Vianna, da Talenses. “O Brasil tem hoje um celeiro grande de profissionais na área farmacêutica, mas está havendo uma migração para a área de negócios ligados a biotecnologia”, explica.
8. Técnico em telemedicinaA busca pela inovação e o aumento da expectativa de vida da população trarão destaque aos profissionais da telemedicina. “É uma pessoa que é parte de uma equipe que oferece diagnóstico e tratamento para os habitantes de áreas mais remotas”, diz a professora Renata Spers. Alternativa para carência de profissionais de saúde em áreas mais remotas do Brasil, a telemedicina permite que pessoas tenham acesso a diagnósticos sem estarem no mesmo local que a equipe médica.
9. Conselheiro de aposentadoriaSe a expectativa é que as pessoas vivam mais, esta é outra profissão deve se destacar a partir desta macrotendência, segundo a professora Renata Spers. O conselheiro de aposentadoria é um profissional com habilidades de contabilidade, finanças e de gestão de carreira, de acordo com ela. “É responsável por ajudar a planejar a aposentadoria, do ponto de vista financeiro, de plano de saúde e também faz o planejamento de uma segunda carreira já que as pessoas estão vivendo mais”, diz Renata. Formação em administração, contabilidade, economia e especialização em gestão de carreira são boas maneiras de se preparar para esta demanda, segundo ela.
10. Gestor de qualidade de vidaMapear riscos de problemas de saúde que colaboradores podem desenvolver e melhorar as condições do ambiente de trabalho -promovendo a busca pelo equilíbrio entre a vida pessoal e profissional - é função do gestor de qualidade de vida, uma das profissões do futuro, de acordo com Rodrigo Vianna, diretor-executivo da Talenses. “Já existe esta preocupação dos profissionais de recursos humanos com a qualidade de vida, mas no futuro haverá mais investimento nisso por parte das empresas”, diz ele. A formação acadêmica, de acordo com Vianna, pode ser abrangente, porque o que vai fazer a diferença na hora de garantir uma oportunidade como gestor de qualidade de vida é a experiência prévia no setor de recursos humanos.
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