A jovem Kate tem apenas 18 anos de idade e há um ano recebeu o diagnóstico de esquizofrenia. Como sempre quis ser artista, Kate acabou encontrando em sua doença uma forma de manifestar suas expressões artísticas e resolveu ilustrar algumas das alucinações que agora fazem parte de sua rotina. “Eu sempre quis ser artista, só não tinha percebido o que isso significava até que minha doença mental apareceu. Eu desprezo o termo ‘mentalmente doente’; ele implica que quem eu sou como pessoa é fundamentalmente corrompido e quebrado. Infelizmente, assim que eu conto para as pessoas, eu sinto que é tudo o que elas veem em mim. Elas veem o estigma perpetuado pela mídia e os estereótipos incorretos retratados em Hollywood. É precisamente por causa disso que estou tão aberta sobre aquilo com o que eu vivo”, disse ela. Para mostrar como suas alucinações se materializam para ela, Kate resolveu trazê-las para o papel. Cada alucinação tem um contexto diferente e, segundo a jovem, ela escuta vozes, efeitos sonoros, barulhos aleatórios e frequentemente enxerga insetos, rostos e olhos desmembrados.
1 – O messias
2 – “Alucinação: uma experiência envolvendo a aparente percepção de alguma coisa que não está presente”
3 – Para Kate, os insetos representam a forma como ela se sente por causa da depressão
4 – Esta criatura ela afirma ver saindo do teto e muitas vezes rastejando para debaixo dos móveis, fazendo ruídos
5 – Um autorretrato
6 – As vozes costumam pedir para que ela ateie fogo em diversas coisas
7 – Ela costuma ver muitos olhos desmembrados nos cômodos da sua casa
8 – Um passarinho que canta para ela
9 – “Talvez se eu roubar a beleza deles, eu vou ter a minha própria”
10 – Às vezes é assim que ela vê os olhos das pessoas
11 – É difícil administrar todos esses sentimentos
12 – Esta é Kate
“O que eu vivo não é fácil e pode ser debilitante, mas eu não vivo nas ruas gritando sobre abduções alienígenas. Isso não quer dizer que não existem pessoas que estão nesse nível severo – existem. No entanto, existem pessoas também que, assim como eu, apenas ficam em casa na maior parte do tempo trancadas em seu quarto. É um espectro de sintomas com diferentes níveis de gravidade. Cada experiência de cada pessoa é única”, concluiu.
Nenhum comentário:
Postar um comentário